Hoje vamos aprofundar um pouco o estudo da Teoria Musical e falar sobre progressões e cadências.
Dentro do estudo de qualquer instrumento chega um estágio que você vai começar a se preocupar com outros elementos dentro da música.
Um deles é a improvisação e como começar a praticá-la.
Uma das formas que acredito ser excelente é tentar encontrar os padrões harmônicos dentro da música e tentar compreendê-las.
Para isto, iniciamos o estudos das progressões harmônicas e as cadências musicais. Vai perceber que há um padrão em grande parte das músicas que você toca ou escuta.
E perceber algumas convenções vai ajuda-lo a prever algumas situações harmônicas que podem te ajudar na hora de improvisar.
Então vamos iniciar mais este estudo da teoria musical e entender as Cadências.
Primeiro, vamos definir o que são cadências. Cadência, derivada do verbo latino cadere, que significa cair.
Na música o termo é empregado principalmente para designar os vários tipos possíveis de pontução harmônica.
Em um contexto harmônico, assim como na linguagem escrita ou falada, a necessidade de pontuar, de criar aquela pausa para a respiração é um recurso básico usado para dar forma a um conteúdo.
O que por sua vez, corresponde a uma necessidade de tornar compreensível àquilo que foi lido ou falado.
Então, da mesma forma a importância do conceito de cadência revela-se no embasamento da estruturação harmônica e na correlação das forças das funções tonais, o que representa em linhas gerais, a própria sintaxe musical.
Pode parecer um bicho de sete cabeças, mas é bem simples o entendimento das cadências e progressões harmônicas.
Vamos pegar um exemplo de uma das cadências mais populares e talvez, uma das mais estudadas que é a progressão II-V-I ou mais popularmente conhecida como 2-5-1.
Veja um exemplo dela tradicionalmente em um jazz padrão:
Agora, vamos ver alguns exemplos dela sendo aplicadas na música popular:
Percebe que a progressão é a mesma? Aliás todas as músicas sem exceção você pode tentar observar isto.